sexta-feira, janeiro 28

Estou em contagem de crescente para um grande tombo ... Uma queda de cabeça que sei que a qualquer momento vou dar. Aí todos vão ouvir o tão desejado estrondo , estrondo esse que fará delicias aos ouvidos de bastante pessoas que todos os dias sou obrigada a deparar-me. Aqui, tudo espera que o outro erre, não para o perdoar mas sim, para se sentir superior e aí já inchado de um orgulho inexistente, rebaixa o máximo possível o seu semelhante mesmo que não o seja preciso , mesmo que já esteja no fundo dos fundos , levam-no a um fundo ainda mais submerso.
Mural é um valor que falta a demasiada gente à minha volta , e cada vez estou mais cansada de estar num meio onde sinto que não pertenço. Há uma rotina que já nem saudável é, uma rotina que não faz ninguém feliz, simplesmente já não faz.
Sinto que à pouco ar aqui , e que mesmo sendo pouco é partilhado por demasiadas pessoas que o desperdiçam numa vida à qual nem dão o merecido valor tentando assim, espezinhar e humilhar tudo o que não é ao gosto delas.
Tudo tem ouvidos , a cada esquina que passo sinto-me mais escutada. E quem escuta demais, ouve o que não quer, e aí um ciclo começa. Sendo assim todas as vezes que se fala com volume. Então, desde aí passas de um simples ninguém, a uma ameaça a abater. Podes estar certo que até caíres nada nem ninguém te vai tirar do holofote um único segundo.
A ti ? Só te resta: respirar fundo, ignorar, conter e engolir.

Um beijo a todos/todas que me odeiam, live it well ;

Beatriz.

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